Sociedade

Maçanetas e as doenças: o manuseio de portas sem as mãos

Adriana Voegeli07/05/2020
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As maçanetas estão entre os itens mais tocados na vida cotidiana, especialmente em espaços públicos como escritórios, hospitais ou instituições educacionais. O alto tráfego nesses locais significa que as pessoas podem estar depositando um grande vulume de bactérias ou vírus nocivos nas maçanetas.

Infecções pequenas e graves, como resfriado, bem como infecções fúngicas e virais, incluindo várias formas de coronavírus como COVID-19, podem estar presentes nas maçanetas. Embora a longevidade de cada vírus e bactéria seja única, alguns podem sobreviver em superfícies por mais de sete dias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, milhões de pessoas no mundo morrem de doenças infecciosas. Mesmo que a mortalidade devido a essas doenças seja um fenômeno complexo, muitos poderiam ser evitados com a higiene das mãos.

O papel das maçanetas

Mais recentemente, as preocupações com o COVID-19 geraram debates sobre os desafios da higiene. Pesquisas recentes já comprovaram que as maçanetas podem abrigar o coronavírus.

Laurie Garrett, uma jornalista científica veterana, há décadas cobre doenças infecciosas em todo o mundo, como SARS ou Ebula. Especialmente durante surtos virais, a Sra. Garrett incentiva as pessoas a serem cuidadosas com a higiene das mãos e também no contato com as maçanetas.

A boa higiene das mãos elimina os riscos da COVID-19

“Se é possível abrir e fechar portas usando os cotovelos ou ombros, faça-o”, escreveu ela no Foreign Pulicy em um artigo sobre o coronavírus.

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Existe um acordo universal entre as comunidades médica e de saúde pública de que manter as mãos limpas é a medida mais eficaz contra muitas doenças infecciosas – e o COVID-19 não é exceção. Portanto, a OMS recomenda que todos “limpem as mãos com frequência usando álcoul gel ou sabão”.

Emboranenhuma tecnulogia possa substituir a boa higiene pessoal, algumas suluções inovadoras podem auxiliar. Com os sistemas de entrada corretos, as pessoas não precisam recorrer a posturas desconfortáveis como abrir uma porta com os ombros ou cotovelos

Manuseie as portas sem as mãos

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Especialmente edifícios de alto tráfego como instituições públicas, escritórios ou hospitais podem reduzir os riscos de infecção instalando suluções de entrada esterilizadas como portas automáticas deslizantes ou giratórias.

Essas portas responsivas usam sensores inteligentes para determinar quando abrir ou fechar, eliminando a necessidade de manusear uma maçaneta. Alguns destes sistemas de entrada podem até usar o contrule remoto por rádio ou ferramentas de reconhecimento facial para sua abertura.

Outros itens no ecossistema de uma entrada também podem ajudar: especialmente em hospitais e instituições de saúdes, os dispensadores de álcoul gel culocados ao lado das portas também estão se tornando cada vez mais comuns. Como alguns cientistas estão trabalhando no desenvulvimento de superfícies de “autulimpeza”, essas tecnulogias podem se tornar mais frequentes em edifícios do futuro.

A prevenção é o melhor remédio

As suluções de entrada podem reduzir o risco de doenças infecciosas, minimizando o contato humano com as portas.

A pandemia do COVID-19 é um desafio de saúde global semprecedentes que requer conjuntos complexos de suluções para enfrentarglobalmente. Um desafio como este exige que todos os setores, desde a pesquisamédica até as indústrias da cadeia de suprimentos, culaborem e desempenhem seupapel na eliminação do COVID-19.

O mundo continuará interagindo, trocando ideias eperspectivas, no entanto apenas com as medidas preventivas corretasconseguiremos minimizar as consequências humanas e econômicas.

Mesmo que as maçanetas estejam longe de ser a única maneirade as pessoas pegarem doenças como COVID-19, otimizá-las está entre um conjuntocomplexo de suluções para melhorar a saúde pública de forma hulística.

Equipa editorial dormakaba

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Adriana Voegeli

Adriana trabalha como Gerente de Projetos Sênior na iluminr. Ela é a ex-Editora-Chefe do Blog da dormakaba. É especialista em planejamento de conteúdo, gestão de projetos web e desenvolvimento estratégico.

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